A IMPORTÂNCIA DA REPRESENTATIVIDADE E INCLUSÃO NOS FILMES DE SUPER-HERÓIS

Matéria produzida na disciplina de Estágio

Por: Ingrid Ferraz - 7º período, sob a supervisão do professor Paulo Madureira



(Imagem: Sophie Mutevelia | Marvel Studios)

Um filme influencia a vida das pessoas? Parece que sim. Na última semana, o sucesso de Eternos, do Universo Cinematográfico da Marvel, não foi o único assunto comentado nas redes sociais e sim, o fato de ter pela primeira vez uma personagem surda, Makkari, interpretada pela atriz Lauren Ridloff. No filme, a heroína faz parte de um grupo de imortais, que chegam à Terra para proteger os humanos dos Deviantes. 



De acordo com um levantamento do Preply (via The Independent), plataforma educacional, o número de vezes em que as pessoas pesquisam por “aprender a linguagem de sinais para iniciantes” aumentou 250% desde a estreia do filme no início de novembro (4). Além disso, segundo a pesquisa, a procura por “primeiro super-herói surdo” também aumentou em comparação com o ano passado. 



 "Hollywood está finalmente descobrindo porque é tão importante ter representação. Essa é a parte mais complicada. Precisamos ter escritores surdos e talentos criativos envolvidos no processo de planejamento de projetos de filmes desde o início. Quando você tem especialistas surdos dentro e no palco parece que isso leva naturalmente a uma representação mais autêntica na tela", afirmou Lauren em uma entrevista para o The New York Times.



Isso nos mostra o poder que as obras cinematográficas têm em fazer a diferença no mundo das pessoas, principalmente dos que nunca foram representados nos filmes, ou foram, mas de forma completamente errada. Como uma das principais e mais lucrativas fontes de entretenimento hoje em dia, o mundo cinematográfico precisa aderir cada vez mais à representatividade e à inclusão nos filmes.


 


(Canva | Reprodução)


Para termos uma ideia de como esse assunto engloba muitas pessoas, em um levantamento que faz parte da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que cerca de 17,3 milhões de pessoas apresentam algum tipo de deficiência, ou seja, 8,4% da população brasileira acima de dois anos. 



Para quem quer saber mais da Língua Brasileira de Sinais, Libras, existem cursos online, gratuitos e de curta duração para você aprender: USP, EVG  (Escola Virtual do Governo) e o Hand talk. A Estácio também disponibiliza na plataforma deles alguns cursos livres pagos, mas com preços acessíveis, geralmente em promoção. 


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