EQUOTERAPIA NO TRATAMENTO DA VIDA DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS E DOENÇAS NEUROPSICOMOTORAS

Há tempos, animais pequenos como cães são usados para tratamentos de doenças e necessidades especiais; até mesmo para alegrar a vida dos que estão internados, mas poucos sabem que não são apenas os de pequeno porte que fazem isso

Por Larissa Ferreira Costa (5º período) e Vítor da Silva Senatore (1º período)

A prática da Equoterapia melhorou o desenovlvimento de Anthony.



Hoje os cavalos não são apenas usados para esportes, trabalhos ou passeios. Eles ajudam pessoas a ter uma melhor qualidade de vida, por meio de uma terapia chamada equoterapia ou equiterapia.

Essa terapia ajuda a estimular os movimentos corporais pela forma como o cavalo se locomove. As atividades feitas em cima do animal ajudam no equilíbrio, concentração, deixa os praticantes mais calmos, além de criar um vínculo da pessoa e o cavalo.

“No início Antony teve dificuldades por não conhecer o animal e as pessoas do lugar, mas apesar dessa dificuldade os resultados que vieram foram bons, hoje é a terapia que ele mais ama e interage”. Esse é o depoimento da Eliana Silva Santos, mãe do pequeno Antony de dois anos e sete meses. O menino tem autismo e na equoterapia tem tido um bom desenvolvimento.

A especialista em equoterapia, Narjara Baltazar, explica que o resultado das sessões não tem data certa para aparecer, pois cada um tem um diagnóstico. A sessões são usadas para diferentes casos de doenças, como o autismo, AVC (Acidente vascular cerebral), paralisia cerebral, entre outros.

Narjara Baltazar também aponta que o contato com os cavalos ajuda crianças que não se comunicavam, que não gostavam de toques ou eram mais acuadas, a ter uma melhora. “Hoje sorriem, gostam do contato, se expressão mais, trazendo assim uma melhor qualidade de vida pro paciente e para a família”, afirma.


Anthony praticando Equoterapia na hípica Zranch Equoterapia - Transformando Vidas


É claro que nem todos os cavalos estão aptos para ser da equoterapia. Segundo Narjara, os cavalos que são melhores para ser escolhido são os cavalos mais velhos e com mais experiencia, pois estão mais calmos, os mais novos têm muita energia para gastar então são mais agitados. “Além disso os animais não podem ser muito altos, para facilitar que os instrutores e terapeutas que ficam sempre do lado, consiga segurar e auxiliar a pessoa em cima do cavalo”, explica a terapeuta.



A equoterapia também abre portas para os praticantes se desafiarem. Nas Paraolimíadas de Tóquio, o Brasil estava no quadro de medalhas em adestramento com o paulista Rodolpho Riskalla. O atleta ficou em segundo lugar no esporte, o que vai reforçar o quanto esse tratamento abre portas para quem achava que não poderia ir longe.


 

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