Por: Hellen Duarte (4° período) e Laís Maggessi (4° período)
A comunicação, a publicidade e as apostas para o mundo pós-pandemia foram os temas da Semana Nacional de Publicidade 2021. O evento contou com onze palestras via Teams e duas oficinas presenciais entre os dias 26 e 28/10.
O primeiro dia do evento teve a palestra de Gabriel Dias, sócio e gerente de projetos na Agência Koko, e apresentou o funcionamento de uma agência de publicidade, as formas de ingressar no mercado publicitário, a saturação de algumas redes sociais e como pôr e manter a uma página em evidência. Para o palestrante uma das formas de perpetuar uma marca é a utilização de influenciadores digitais locais para agregar novos seguidores e trazer credibilidade. Em seguida, Christina Autran Miranda falou sobre o marketing e a publicidade em tempos de pandemia e explicou como diversas áreas foram afetadas, principalmente nas mídias sociais.
O evento trouxe diferentes olhares para a comunicação publicitária. Ariel Nobre, do Observatório da Diversidade, trouxe a inclusão de minorias nos projetos publicitários. “Quando entrei na faculdade, questões de gênero e raciais não eram discutidas, mas que atualmente esses são assuntos de grande importância e devem ser retratados na publicidade”, afirma Ariel.
A comunicação on esteve presente em diferentes palestras. A jornalista Thais Monteiro falou sobre a Tiktokzação das mídias e como essa nova plataforma digital influenciou nos meios de comunicação e a publicitária Hannaly Oliveira, explicou que a produção dos conteúdos online durante o isolamento social, foi responsável por manter uma conexão entre marcas e produtos e Paulo Henrique Ferreira, fundador e diretor executivo da Barões Digital Publishing, falou sobre brand publishing, transição midiática e os desafios da comunicação para esta década.
Diante de tanta diversidade temática, ainda teve espaço para a Mobigrafia: Fotografia com o celular, com Romulo Correa. O Eye Tracking e o futuro do Neuromarketing, com Cida Coelho e Sérgio Ignácio mestre, doutor e pós-doutor em história da ciência, falou sobre Neuromarketing na prática. Além de Ana Fragoso com o tema de Slow Marketing e as propostas de trabalhar no meio com mais respeito, honestidade, simplicidade, mensagens positivas, entre outros.
Para o último dia de evento, Laís Oliveira trouxe as diferentes oportunidades do mercado publicitário e contou as experiências que vivenciou em agências e freelas, as exigências que o mercado impõe e a importância desse contato com pessoas do meio.
"Eu como publicitária formada, atuando no mercado e com as experiências que já tive dentro da carreira acho muito importante a oportunidade de passar um pouco da visão do mercado publicitário pros alunos. Expande a visão da profissão, eles podem saber mais sobre o que vão encontrar lá fora, como é o começo, pra qual lado você pode ir e mostrar a diversidade, que ele não vai ficar amarrado a uma área”, afirma Laís Oliveira.
A coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda, Viviane Costa, falou um pouco sobre o retorno dado pelos estudantes em relação ao evento. "Com relação às temáticas que foram abordadas os alunos deram um feedback super positivo, elogiaram e disseram que foram temas pertinentes, voltados a nossa atualidade e ao tema proposto, tudo voltado para a comunicação pós-pandemia e como o mercado está sendo projetado para o futuro".
A aluna do curso de Publicidade, Giovanna Revermar (4° período) contou um pouco da experiência com a Semana Nacional de Publicidade. “Eu participei de todas as palestras e das oficinas presenciais e acho que as palestras foram essenciais para ajudar os estudantes a entender os rumos e as possibilidades que o mercado publicitário nos oferece. A Estácio tomou um cuidado em chamar profissionais atuantes para as palestras, a gente pode ver e entender como que acontece e como vai ser quando a gente entrar no mercado de trabalho”.
Além disso, a coordenadora também contou que várias agências da região participaram da semana de palestras, o que serviu de incentivo para os alunos buscarem não só empreender, mas procurar oportunidades nas empresas locais. Outro destaque, foram os convidados mais novos que participaram e serviram como instrumento de identificação para os acadêmicos, mostrando que a inserção do jovem no mercado de trabalho é cercada de desafios mas totalmente possível de alcançar.