Lá se vão mais de sete anos do caso que chocou o Brasil e o Mundo
Por Gustavo Mentor
Na
manhã daquele domingo, 16 de março de 2014, Cláudia Silva Ferreira foi baleada
durante uma troca de tiros no morro da congonha, zona norte da cidade do Rio de
Janeiro. Logo após ser atingida, soldados da polícia militar colocaram a vítima
no porta-malas de uma viatura, dizendo que ela seria levada ao hospital. No
trajeto, entretanto, o corpo da vítima ficou pendurado na mala, faltando pouco
para cair do veículo, ficando preso apenas pelas roupas. Foram aproximadamente
350 metros com o corpo de Cláudia sendo carregado dessa forma pela estrada
intendente magalhães.
A triste e agonizante cena foi gravada por um cinegrafista anônimo e divulgada nas redes sociais. Os seis policiais que participaram da ação foram detidos, mas nenhum deles chegou a cumprir seis meses de prisão. Já estão todos soltos. Até hoje, os envolvidos no crime continuam na corporação, sem punição criminal ou administrativa.
Foto: Reprodução/Twitter
Com as fortes imagens divulgadas, ocorreu uma grande repercussão nacional, e foi criada uma campanha nas redes sociais intitulada "100 vezes Cláudia”. Mais de 100 artistas criaram imagens sensíveis, com a intenção de fugir do sensacionalismo e humanizar esse momento de dor para a família e amigos da vítima.
Foto: Reprodução/Twitter
