A IMPORTÂNCIA DA 4ª DOSE DA VACINA CONTRA COVID-19

Aqueles que fazem parte dos grupos prioritários, devem ficar atentos ao calendário vacinal

Por: Karen Moraes - 7º Período

Em janeiro de 2021, a primeira dose da vacina contra Covid-19 começou a ser aplicada nos moradores da cidade do Rio de Janeiro. A partir disso, um calendário vacinal foi elaborado, as pesquisas foram avançando e outras doses começaram a ser distribuídas.

Atualmente, a segunda dose de reforço da vacina (também conhecida como “quarta dose”) é recomendada, pelo Ministério da Saúde, para pessoas com 50 anos ou mais, para todos os profissionais da área da saúde e para aqueles que possuem determinadas comorbidades.


A Infectologista, Larissa Tiberto, explica sobre a importância e necessidade da 4ª dose da vacina contra Covid-19 para aqueles que se encaixam nos grupos prioritários. (Foto: Arquivo Pessoal)

Segundo a Infectologista Larissa Tiberto, a aplicação é necessária pois é um reforço que mantém/aumenta a proteção contra as formas graves do coronavírus por um período mais prolongado.

“Segundo estudos publicados, foi visto que 40% das pessoas imunocomprometidas fizeram menos anticorpos do que pessoas saudáveis após duas doses de vacina. Evidenciando que o 2ª reforço pode aumentar o número de anticorpos até cinco vezes. Por esse motivo, a 4ª dose, está recomendada para os grupos prioritários, que receberam a última dose no período de quatro a seis meses.”, explica Larissa.


O Professor, Eduardo Tavares, conta que tomou a segunda dose de reforço e que se sente mais seguro depois disso. (Foto: Arquivo Pessoal)

Hamilton Moraes, aposentado, já tomou a quarta dose da vacina e afirma que, protegendo a si mesmo, também protege todos aqueles que ama. (Foto: Arquivo Pessoal).

Eduardo Tavares tem 42 anos, é professor e tomou a quarta dose da vacina contra Covid-19 no final de Maio, pois se encaixa nos grupos prioritários. Ele apresentou os laudos médicos em um posto de saúde e pôde receber a dose de reforço.

O professor conta que, caso novas doses sejam liberadas, pretende tomar e afirma que se sente mais seguro após a quarta dose. “Eu me sinto mais seguro porque a vacina é a forma da gente criar anticorpos e é o modo que a ciência, a partir de pesquisas e estudos, nos possibilita passar por essa pandemia.”

Assim como Eduardo, o aposentado de 63 anos, Hamilton Moraes, afirma se sentir mais seguro após tomar a segunda dose de reforço e acha muito importante seguir as recomendações passadas pelo Ministério da Saúde. “Eu vou participar de todas as ações que possam beneficiar a saúde e que ajudem, de alguma forma, a minimizar as consequências dessa pandemia. Me protegendo, eu protejo os próximos e todos aqueles que amo.”


Alguns cursos e oficinas da UnATI/Uerj voltaram ao modelo presencial em 2022. (Foto: Facebook UnATI/Uerj)

Para alguns, a quarta dose da vacina é necessária para que possam seguir com as atividades da rotina. A Universidade Aberta da Terceira Idade da Uerj (UnATI/Uerj) é um projeto voltado aos idosos e instituiu a obrigatoriedade da vacinação completa para quem fosse realizar as inscrições para os cursos ou oficinas deste semestre.

Atualmente, essas atividades são realizadas de forma híbrida (algumas online e outras presenciais) e são ministradas por professores da própria Uerj, outros professores com contratos administrativos ou colaboradores (professores aposentados, que realizam trabalhos filantrópicos).

Marcos Teodoro, Assessor de Comunicação Social e Professor da UnATI/Uerj, explica que para os alunos oficializarem a inscrição e participarem das atividades presenciais, é necessário que apresentem o comprovante de vacinação, já com a quarta dose. “A gente deixou claro que, só entraria na Uerj mostrando o comprovante de vacinação e o aluno que se inscreveu nas oficinas presenciais teria que tirar uma cópia desse comprovante e entregar na secretaria.”

Além disso, o Assessor lembra que, antes das atividades retornarem ao presencial, a Uerj tinha um polo de vacinação. “Muitos dos nossos idosos, antes de retornarem, nós já incentivamos a irem tomar a vacina lá, porque era mais vazio. Agora o polo foi desativado, mas tinham muitos idosos que saiam da Barra da Tijuca só para tomarem a vacina na Uerj. Isso antes das aulas retornarem, mas quando retornaram, a universidade continuou fazendo a campanha, incentivando a vacinação.”


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