Por: Christiane Galvão 7º Período sob supervisão do Prof. Paulo Madureira
Da esquerda para direita: Fê Lemos, Dinho Ouro Preto, Yves Passarelli Flávio Lemos/ Foto: Divulgação |
Esse ano marca os 40 anos do Capital Inicial
e para celebrar essa data, a banda promete uma comemoração com muito rock
n´roll. E para isso, prepararam um DVD intitulado: Capital Inicial 4.0, com
show na grande sala da Cidade das Artes, no Rio. O quarteto resume as quatro
décadas de uma longa estrada com um roteiro retrospectivo de um show
especialmente preparado sob a direção musical do produtor Dudu Marote. A
direção artística do espetáculo e todo aparato visual ficam a cargo de Batman
Zavareze.
Além disso, o Capital participa da nona
edição do Rock In Rio em meio a essas comemorações. Falando nas participações
no festival, a banda esteve em sete das nove edições e mesmo nas que não esteve
marcou presença, quando em 2015, edição histórica que marcava os 30 anos do
festival, o vocalista Dinho Ouro Preto fez uma participação solo no concerto de
abertura dessa edição que contou com nomes como Frejat, Ney Matogrosso, Erasmo
Carlos, Skank, Titãs, entre outros.
Além de ser uma banda nacionalmente
conhecida, o Capital tem uma carreira internacional consolidada tendo feito
turnês, por exemplo, nos Estados Unidos em locais como Boston, Nova Iorque,
Orlando e Fort Lauderdale. A última aconteceu no final de 2021 e marcou o
retorno aos palcos após o período de distanciamento social.
O Capital Inicial foi formado em Brasília pelos
irmãos Fê e Flávio Lemos em 1982, após a dissolução da banda de punk rock anterior,
o Aborto Elétrico, devido a divergências entre os integrantes. Atualmente, é
composta pelo vocalista Dinho Ouro Preto, o baterista Fê Lemos, o baixista
Flávio Lemos, o guitarrista Yves Passarell e pelos músicos de apoio Robledo
Silva (teclado e violões) e Fabiano Carelli (guitarra e violão).
Em meio à longa estrada
Da esquerda para direita, Loro Jones, Fê Lemos, Dinho Ouro Preto e Flávio Lemos. Foto: Divulgação |
Esse ano marca os 40 anos do Capital Inicial e para celebrar essa data, a banda promete uma comemoração com muito rock n´roll. E para isso, prepararam um DVD intitulado: Capital Inicial 4.0, com show na grande sala da Cidade das Artes, no Rio. O quarteto resume as quatro décadas de uma longa estrada com um roteiro retrospectivo de um show especialmente preparado sob a direção musical do produtor Dudu Marote. A direção artística do espetáculo e todo aparato visual ficam a cargo de Batman Zavareze.
Além disso, o Capital participa da nona
edição do Rock In Rio em meio a essas comemorações. Falando nas participações
no festival, a banda esteve em sete das nove edições e mesmo nas que não esteve
marcou presença, quando em 2015, edição histórica que marcava os 30 anos do
festival, o vocalista Dinho Ouro Preto fez uma participação solo no concerto de
abertura dessa edição que contou com nomes como Frejat, Ney Matogrosso, Erasmo
Carlos, Skank, Titãs, entre outros.
Além de ser uma banda nacionalmente
conhecida, o Capital tem uma carreira internacional consolidada tendo feito
turnês, por exemplo, nos Estados Unidos em locais como Boston, Nova Iorque,
Orlando e Fort Lauderdale. A última aconteceu no final de 2021 e marcou o
retorno aos palcos após o período de distanciamento social.
O Capital Inicial foi formado em Brasília pelos
irmãos Fê e Flávio Lemos em 1982, após a dissolução da banda de punk rock anterior,
o Aborto Elétrico, devido a divergências entre os integrantes. Atualmente, é
composta pelo vocalista Dinho Ouro Preto, o baterista Fê Lemos, o baixista
Flávio Lemos, o guitarrista Yves Passarell e pelos músicos de apoio Robledo
Silva (teclado e violões) e Fabiano Carelli (guitarra e violão).
Em 1988, chega às lojas o álbum Você não precisa entender, contendo faixas como “A portas fechadas”, “Fogo” e “Pedra na mão”. O ano seguinte marca o lançamento do álbum Todos os lados, com as faixas “Todos os lados”, “Mickey Mouse em Moscou” e “Belos e Malditos”. Em 1991, lançaram o quinto álbum, Eletricidade, trazendo composições como “Cai a noite”, “Kamikaze”, “Todas as noites” e trazia também uma versão para “The passenger”, de Iggy Pop, denominada como “O passageiro”.
Em 1993, após divergências musicais e pessoais, o vocalista Dinho Ouro Preto decide seguir carreira solo. Mas essa saída não dura muito tempo, pois em 1998, após o lançamento do álbum O melhor do Capital Inicial, ele volta para uma turnê em comemoração aos 15 anos da banda. No repertório sucessos e composições de bandas que fizeram parte da cena de Brasília nos anos 80, como Legião Urbana e Plebe Rude.
Capa e contracapa do album Capital Inicial/Foto: Divulgação Abril Music |
Em 1999, surge a ideia de fazer um disco ao vivo, juntando novos e antigos sucessos. Nasce então o projeto Acústico MTV, que contou com a participação do cantor e compositor Kiko Zambianchi e Zélia Duncan. O álbum teve grande sucesso comercial marcando assim o renascimento da banda. Em 2002, lançam o álbum Rosas e Vinho Tinto, alçando cinco músicas ao status de single: “À sua maneira”, “Quatro vezes você”, “Mais”, “Como devia estar” e “Olhos vermelhos”, sendo a última trilha sonora do filme Dom. Esse ano marca também a saída do guitarrista Loro Jones, substituído por Yves Passarell da extinta banda Viper.
Em
2004, o álbum GiGAntE! chega às
lojas contendo faixas como “Não olhe pra trás” e “Gratidão”, música composta
por Dinho em homenagem à esposa Maria Cattaneo. Já em 2007, lançam o álbum Eu nunca disse adeus, com hits como “A
vida é minha (eu faço o que eu quiser)” e “Eu nunca disse adeus”. Em 2008,
lançam o álbum Multishow ao vivo:
Capital Inicial em Brasília para comemorar os 25 anos de carreira. Gravado
na Esplanada dos Ministérios, no dia 21 de abril, data em que a capital
Brasília completava 48 anos e contou com mais de um milhão de pessoas.
Em 2010, lançam Das Kapital, entre as faixas, estão “Depois da meia noite” e “Como se sente”. O curioso no nome do álbum é que ele foi inspirado no famoso livro O Capital, de autoria do renomado e revolucionário alemão Karl Marx. Em 2012, marca o lançamento do álbum Saturno trazendo canções como “Saquear Brasília” e o single “O lado escuro da lua”, uma referência ao álbum do grupo britânico Pink Floyd, The dark side of the moon.
Em 2015, gravam segundo álbum acústico, o Acústico NYC, gravado ao vivo na cidade de Nova Iorque. No repertório incluem releituras de grandes sucessos mais três faixas inéditas. Como participações especiais, os convidados foram Lenine, Seu Jorge e o ex-Charlie Brown Jr. Thiago Castanho. Em 2019, após um lançamento “parcelado”, onde foram divulgando as músicas uma a cada mês, chega o álbum Sonora, contendo faixas como “Não me olhe assim” e “Nada vai te machucar”.
Mesmo
com muito tempo de estrada e incontáveis shows, a banda ainda se mantém atual e
relevante no mercado fonográfico, perpassando por gerações e renovando os fãs
com o passar dos anos. E os que hoje não são tão jovens assim como, por
exemplo, os membros cinquentões do conjunto, levam os filhos para assisti-los,
os colocando em um seleto grupo de bandas nascidas nos anos 80, que se mantêm
em plena atividade e assim, o Capital Inicial continuam sendo a turma dos
meninos de Brasília.
Capital Inicial e Rock In Rio – uma dupla que deu certo
Da esquerda para direita: Loro Jones e Dinho Ouro Preto. foto: Jonas Cunha |
A
primeira participação da banda foi no Rock In Rio II, em 1991, edição que abriu
com a banda Nenhum de Nós. Em seguida entra o Capital Inicial, interpretando
faixas do álbum Eletricidade, hits já consagrados da banda e do Aborto
Elétrico. Após a apresentação, nomes como Information Society e Debbie Gibson
também aqueceram o público para o que estava pra vir. Fechando a noite à banda
norueguesa A-Ha, levou o público ao delírio e se estabeleceu como a atração com
o maior público pagante de todos os tempos, com 198 mil pessoas no Maracanã,
entrando inclusive para o Guiness book.
Na
terceira edição do festival, em 2001, o Capital Inicial ainda em turnê com o
Acústico MTV fez um show aclamado pelo público de 250 mil pessoas. A princípio
a banda não estava escalada, mas a pedido do público e boicote de outras bandas
brasileiras que alegaram não ter o mesmo tratamento das bandas internacionais,
foi convocada trazendo a turnê acústica, mas acrescentando o uso de guitarras.
A
terceira participação foi no Rock in Rio IV, de 2011, trazendo músicas do álbum
Das Kapital e os já consagrados hits que embalaram a plateia presente. No mesmo
dia tocaram NX Zero, Stone Sour, Snow Patrol e, como atração principal do dia,
o Red Hot Chilli Peppers. A quarta foi no Rock in Rio de 2013, abrindo o palco
mundo para o segundo dia de festival, seguidos de 30 Second to Mars, Florence
and the machine, tendo como atração principal do segundo dia do festival a
banda Muse.
A
quinta participação no festival aconteceu em 2017 em plena turnê do acústico
NYC, abrindo o palco mundo, seguidos de The Offspring, Thirty Seconds to Mars e
Red Hot Chilli Peppers. Na mesma edição, Dinho Ouro Preto fez uma apresentação
no palco do Rock District. A sexta participação no Rock in Rio foi em 2019, no
quarto dia de festival abrindo o palco principal, seguido de Nile Rodgers &
Chic, Panic! at the disco e Red Hot Chilli Peppers.
Nesse
ano o Capital Inicial também vai participar dessa vez, no quinto dia do
festival, abrindo a noite no palco Mundo, seguidos de Billy Idol, Fall Out Boy
e encerrando com a banda Green Day. Importante lembrar que esse show promete
fortes emoções afinal à banda completa 40 anos de carreira e com certeza vão
querer comemorar com os fãs presentes no Rock In Rio.