Pela final da Libertadores, setoristas de Flamengo e Athletico/PR falam sobre o jogo da taça

Taça da Libertadores exposta em Montevidéu, palco da decisão de 2021 entre Palmeiras x Flamengo. (FOTO: Libertadores BR)

 

A final da competição continental será disputada no Equador, em 29 de outubro.

Por João Gimene ( 6º Período)

No dia 29 de Outubro, Flamengo e Athletico/PR farão a final rubro-negra de 2022 da Copa Libertadores, no Monumental Isidro Romero Carbo, estádio do Barcelona de Guayaquil. O time carioca busca o seu terceiro título do torneio, enquanto os paranaenses tentam uma conquista inédita.

O Flamengo passou em primeiro no Grupo H, com Talleres (Argentina), Universidad Católica (Chile) e Sporting Cristal (Peru), passando depois no mata-mata por Tolima (Colômbia), Corinthians e Vélez Sársfield (Argentina). O Athletico/PR passou em segundo lugar, no Grupo B, com Libertad (Paraguai), The Strongest (Bolívia) e Caracas (Venezuela), eliminando no mata-mata o próprio Libertad, Estudiantes (Argentina) e Palmeiras.

Para Eric Torres, setorista do Flamengo pelo portal Esporte News Mundo, a diferença entre Dorival Jr e Paulo Souza, demitido ainda neste ano, foi o melhor conhecimento do elenco à disposição e a capacidade de elevar a performance dos jogadores. “Apesar de achar que o principal motivo tenha sido a má gestão de elenco rubro-negro por parte do português, ele também não soube extrair o máximo que os jogadores poderiam oferecer” - afirmou Eric. A mudança com a chegada do Dorival pode ser explicada também pelo contexto, já que ele é um técnico que já tinha treinado vários desses jogadores e está ambientado ao futebol brasileiro. “Aos poucos, o Dorival soube expor suas ideias e encaixá-las com o time”. 


Eric ainda falou sobre a diferença entre um Campeonato Brasileiro, decepcionante para o sucesso nas copas, com o título da Copa do Brasil e a final a ser disputada da Libertadores.

“Os jogos de copas são muito diferentes das partidas de pontos corridos. Por serem duelos de 180 minutos, eles envolvem uma gestão de grupo distinta e uma motivação diferente. A mobilização para a partida contra o Atlético-MG nas oitavas da Copa do Brasil foi completamente diferente de um jogo do Campeonato Brasileiro. Até acredito que o Flamengo poderia levar o Brasileirão mais a sério, só que entra outra parte importante, que é o calendário mais apertado nesta temporada, por conta da Copa do Mundo. Tudo é o contexto em que cada partida está inserida”– complementou o setorista

O repórter ainda destaca que a entrada de Pedro ao lado de Gabigol no time titular foi um ponto importante para o ano do Flamengo. “Com a lesão de Bruno Henrique, o Dorival soube encaixar o Pedro como referência do time e o Gabigol saindo mais da área”

Ele conclui projetando como deve ser a final do dia 29:

“Acredito que será um jogo de paciência para o Flamengo, pois o Athletico entrará com as linhas baixas e explorando os contra-ataques. Uma prévia do que pode acontecer na decisão é o confronto deste ano da Copa do Brasil nas Quartas. O Flamengo apesar da classificação teve dificuldades em furar a defesa do Felipão” – concluiu Eric Torres

Assim como seu adversário da final no Equador, o Athletico/PR trocou o comando técnico em 2022. João Eduardo, setorista do Athletico/PR pelo portal Esporte News Mundo, comentou que o ex-treinador do clube, Alberto Valentim, nunca foi unanimidade do torcedor, os resultados ruins culminando com a goleada de 5 a 0 contra um time boliviano abalaram a confiança e a troca pelo Felipão motivou a equipe, aumentando o engajamento e a performance do grupo. 

O repórter do Athletico/PR ressaltou a importância do retorno de Fernandinho para o clube. “Com a chegada do Fernandinho, o time ganhou um treinador dentro de campo. Ele trouxe muita experiência para o vestiário e ajudou em muitas oportunidades a organização do time. O Athletico está conseguindo uma mistura fundamental, tendo bons jovens atletas como Abner, Cuello e Vitor Roque que estão evoluindo com atletas experientes como Thiago Heleno, Fernandinho e Pablo”.

De acordo com João Eduardo, apesar das dificuldades para manter o alto nível depois da classificação para a final, o Athletico é um time ‘copeiro’ com jogadores que  conquistaram importantes títulos. Assim também o Flamengo possui um time qualificado e experiente. 

“A partida deve ser com um Flamengo com mais posse, mas este é um estilo de jogo com o qual o Athletico já demonstrou que sabe jogar. Uma peça que eu destacaria nessa final é o zagueiro Thiago Heleno, pois é o responsável por organizar a defesa do Furacão e ser um ótimo criador de jogadas, sendo um especialista em bolas longas, situação que o Athletico mostrou qualidade e na qual o Flamengo mostrou certa fragilidade” – acrescentou João Eduardo


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